segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Oitavo Encontro - Cravo do Canavial

O nosso encontro sempre começa com um “Olá cravinhos!”
Mas que bela maneira de iniciarmos um encontro...

Desde que entrei nesse processo me sinto como se o respirasse em momento que nem espero.

Sempre lembramos de carregar carinhosamente nossos objetos de trabalho que me soam como membros de nossas matrizes.

Lenço cabeça, saia, bacia, copo de cachaça, adereço clown.

Penso em tudo isso e me lembro: putz esqueci da loa do mestre.

Falo sobre tudo isso, mas o importante mesmo, é falar sobre o dia 16/11/2011. O nosso encontro resultou na divisão do nosso roteiro que contem 12 momentos. Hoje passamos por esses 12 momentos,mas não exatamente na mesma ordem. Cheguei um pouco atrasada e perdi o esquentamento, mas pude participar do seguimento do encontro.

Assim que cheguei vesti meu lenço e fui ao X para falar sobre idéias para cenografia que tive a tarde com o Paul. Essas idéias envolvem transparência e possibilita o uso de projeções e luzes.

Em seguida iniciamos o trabalho com a matriz de nossa escolha. Potyra trabalhou com as imagens da burrinha, Aldemar trabalhou com as da catita, Andressa e Vania com as da dama do paço e George e eu trabalhamos a matriz do caboclo de lança.  

O trabalho com a matriz do caboclo de lança consistiu na montagem de uma partitura. Já o trabalho com as outras matrizes explorou a passagem de uma imagem para outra. As imagens dos caboclos de lança serão trabalhadas no próximo encontro. Demarcamos a sala, com isso iniciamos o pensamento sobre o espaço cênico. A Rasa Box foi inclusa no trabalho de hoje, sorteamos 4 estados: o medo, a raiva, o cansaço e a alegria. As Rasa Box foram distribuídas pela sala, demarcada com fita no chão. 

Após esse trabalho iniciamos a sequencia do roteiro;

1º Ritual de proteção: sentados, vestimos o lenço do caboclo de lança. Utilizamos nossos adereços nesse momento.

2º O mestre: destaca-se a frente (O mestre é apontado no dia).

3º O esquentamento: mestre canta a sua loa, integra ao grupo e executamos a coreografia.

4º O banco: tema musical (definiremos no próximo encontro).

5º Apresentação das matrizes: apresentamos nossas matrizes de maneira rápida, lenta, alargada e diminuta (caboclos de lança executam a partitura).

6º Primeiro mote do baixio das bestas: inicia-se com a movimentação de George lenta.
7º X da Potira: foi definido no momento. Ela deverá cantar. Entrei no X e sugeri a musica “Tango de Nancy” de Chico Buarque. Achamos que encaixou perfeitamente.

8º Saudação a jurema: a parte do grupo que criou sua saudação a inicia. Os que não criaram farão a sonoplastia.

9º Rasa Box: Vania e Andressa entram na Rasa Box do cansaço e da raiva, depois trocam, Vania para a do cansaço e Andresa para a do medo. Inicia-se a ação de George que é interrompida pelo texto da Vania.      

10º Espinhaço: George executa sua partitura do espinhaço.

11º Segundo mote do baixio: são executadas as criações paro o baixio. Ruído, as putas, o leite. Aldemar e George entram na Rasa Box da raiva.

12º Entrada da Burrinha: Potyra entra brincando em sua matriz da burrinha.


Por fim foi isso.
Se esqueci algo, por favor, me complemente.

Beijos a todos!

Thaís



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